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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Frio deixa ao menos 30 mortos na Ucrânia


Em toda a Europa, neve, ventos e baixas temperaturas causam 58 vítimas, a maioria moradores de rua

do iG São Paulo

Uma forte onda de frio deixou pelo menos 30 mortos na Ucrânia nos últimos dias, afirmou o Ministério de Emergência do país nesta terça-feira. Em toda a Europa, nevasca, ventos e baixas temperaturas causaram 58 vítimas, a maioria moradores de rua.
Entre os mortos na Ucrânia, 21 foram encontrados congelados nas ruas, cinco morreram em hospitais e quatro em suas casas. Nesta terça-feira, a temperatura na capital, Kiev, chegou a -23º. A previsão é que caia ainda mais, para -28º.
Foto: AP
Mulher reza em parque coberto por neve em Kiev, na Ucrânia
Por isso, o chefe administrativo de Kiev, Oleksandr Popov, ordenou o fechamento de creches, escolas e universidades até segunda-feira. Centenas de abrigos foram abertos para ajudar moradores de rua, que receberam chá quente e sanduíches.
Na Polônia, cinco vítimas de hipotermia foram registradas nas últimas 24 horas, elevando o total de mortos pelo frio para 15. A temperatura na cidade de Ustrzyki Gorne é de -27ºC nesta terça-feira, e deve chegar a -29º durante a noite.
As demais vítimas foram registradas na Romênia (oito), Sérvia (três), Bulgária (uma) e Rússia (uma).
Na Sérvia, 14 cidades declararam estado de emergência e o governo lançou uma operação para liberar estradas cobertas de neve. Além disso, ventos fortes deixaram dezenas de locais sem energia.
Segundo a polícia, as três vítimas fatais da onda de frio são uma mulher que morreu durante uma tempestade de neve e dois idosos, um deles encontrado morto em frente à sua casa.
Na Bulgária, o estado de emergência foi declarado em 25 dos 28 distritos do país. Um homem de 27 anos morreu congelado em um vilarejo do norte e ventos fortes forçaram o fechamento do porto de Varna.
Catedral é coberta pela neve em Kiev, na Ucrânia




Foto: AP

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A viagem de Dilma à Bulgária



Jamil Chade / ENVIADO ESPECIAL A SÓFIA (O Estado de São Paulo)
A presidente Dilma Rousseff desembarca esta noite em Sófia, capital da Bulgária, com o cuidado de não ser usada pelos políticos locais que concorrem a eleições daqui a duas semanas. Festejada como exemplo de uma “búlgara bem-sucedida”, ela é vista como cabo eleitoral ideal dos candidatos envolvidos na campanha.
A presidente encontrará uma sociedade em convulsão, vivendo até um conflito étnico. Já os seus familiares, descontentes com a disputa política, insistem em manter o encontro apenas como “assunto privado”.
Os políticos na Bulgária não escondem que seu objetivo é o de atrair investimentos brasileiros para a região, mergulhada na depressão econômica. O governo brasileiro não vê problemas em ser visto como esperança para o país, mas não pretende deixar que Dilma seja usada. “Será uma visita de Estado e estamos tentando manter o programa o mais institucional possível”, comentou uma fonte do governo. O Planalto chegou a pensar em adiar a viagem para 2012, quando a eleição já terá passado, mas a agenda foi mantida.
Ainda assim, Dilma desembarca em meio a um caos social e político, com 18 candidatos à presidência. O partido de direita, tido como favorito, tem como candidato Rosen Plevneliev, apoiado pelo atual primeiro-ministro, Boyko Borisov. Já o presidente búlgaro, o socialista Georgi Parvanov, quer eleger um sucessor de seu próprio partido.
Disputa. A briga para aparecer ao lado de Dilma é escancarada. Boika Bashelieva, assessora de imprensa da Presidência, garantiu ao Estado que a eleição não vai interferir na visita – e que os acordos serão assinado pelo presidente Parvanov.
O primeiro-ministro Borisov chegou a anunciar investimentos da Embraer, não confirmados, e vendeu a ideia que foi ele quem trouxe Dilma para Sófia.

Dilma chega à Bulgária

Do G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff, ao desembarcar na noite desta terça (4) em Sófia, na Bulgária, onde terá encontros com o presidente, Georgi Parvanov, e com o primeiro ministro, Boyko Borissov (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
A presidente Dilma Rousseff, ao desembarcar na noite desta terça em Sófia, na Bulgária, onde terá reuniões com o presidente, Georgi Parvanov, e com o primeiro ministro, Boyko Borissov na quarta (Roberto Stuckert Filho/PR)
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Na Bulgária, Dilma deverá visitar, na quinta (6), a cidade de Gabrovo, onde nasceu seu pai, Pedro Rousseff (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Na Bulgária, Dilma deverá visitar, na quinta (6), Gabrovo, cidade natal do seu pai, Pedro Rousseff, e onde deve encontrar familiares e visitar o museu local (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

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