sexta-feira, 5 de abril de 2013

Em artigo, Valcke cobra COL e diz que Fifa não aceitará mais atrasos em obras

Getty Images
Em artigo no site da Fifa, Jerôme Valcke afirmou que a Fifa não irá tolerar mais atrasos na Copa 2014
Presente à inauguração da nova Arena Fonte Nova, ocorrida nesta sexta-feira em Salvador, em evento que contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff, Jerôme Valcke, secretário-geral da Fifa, não perdeu a chance de dar uma cutucada nos integrantes do COL (Comitê Organizador Local) da Copa do Mundo 2014 . Em artigo publicado no site da entidade, Valcke advertiu que as próximas semanas serão decisivas para os preparativos da Copa das Confederações , que acontece em junho. E avisou: a Fifa não irá tolerar mais atrasos.
"Estaremos no ponto para a Copa das Confederações. mas nem todos os aspectos operacionais estarão a cem por cento. É impossível ter essa expectativa devido ao tempo de preparação reduzido - na maioria dos casos, de menos de dois meses, em vez dos seis meses programados, por causa das concessões que fizemos às cidades", escreveu Valcke, para em seguida, mostrar que não há mais espaço para atrasos.
"Quero reiterar que algo assim não poderá se repetir para a Copa do Mundo, com o que concordaram o Governo Federal, a FIFA e o COL. O prazo para a entrega dos estádios permanece o mesmo e se encerra em dezembro de 2013. Sobre isso, não faremos nenhuma concessão", disse o cartola da Fifa. "Organizar a Copa é um trabalho infinitamente mais complexo e mais exigente do que organizar a Copa das Confederações, que envolve apenas 25% do número total de jogos. Estamos aguardando mais de meio milhão de visitantes estrangeiros em 2014 e um total de mais de três milhões de espectadores reunidos nos 12 estádios. A escala e a magnitude da Copa do Mundo requerem um período de configuração operacional de pelo menos seis meses", completou o dirigente.
No período de preparação do Brasil para receber a Copa 2014, a relação de Valcke com os dirigentes brasileiros sempre foi conturbada. Há cerca de um ano, inconformado com os diversos atrasos nas obras de estádios e de infraestrutura, o secretário-geral da Fifa chegou a dizer que o Brasil precisava levar um "chute no traseiro". A declaração provocou imediata reação do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que chegou a dizer que não reuniria mais com Valcke por causa da declaração. O cartola francês botou panos quentes e se retratou.
Valcke, porém, comemorou a procura pelos ingressos para a Copa das Confederações. "A grande expectativa já transparece com a promissora venda de ingressos. Com dois terços dos bilhetes já vendidos, a edição de 2013 já bateu o recorde de qualquer outra Copa das Confederações da FIFA neste estágio dos preparativos. Tenho certeza de que os brasileiros oferecerão às seleções participantes e aos milhões de telespectadores um espetáculo inesquecível", disse o dirigente.
Fonte: esporte.ig.com.br

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