domingo, 3 de março de 2013

Novo disco de Bowie resgata sonoridade de álbuns da década de 1970


"The Next Day", novo álbum de David Bowie após dez anos passados em grande reclusão (que inclui a recuperação de um infarto sofrido em 2004), é um disco muito bom. Aos 66 anos, o Bowie de tantos trabalhos inovadores faz ua releitura de seu trabalho.
Dias antes da data anunciada para o lançamento do disco, 12 de março, as 14 faixas do álbum foram disponibilizadas para audição na iTunes Store. Para o lançamento em CD está prevista uma versão "deluxe", com três músicas a mais.
Divulgação
Capa do disco novo de David Bowie, "The Next Day", já disponível no iTunes
Capa do disco novo de David Bowie, "The Next Day", já disponível no iTunes
A ligação mais evidente é com seus discos da segunda metade dos anos 1970, fase em que o cantor morou em Berlim. Não por acaso, a primeira música que "vazou", "Where Are We Now?", fala de lugares da cidade alemã, em tom melancólico.
É uma exceção entre as 14 canções de "The Next Day", um disco de rock visceral. Mas, na mão de Bowie, o gênero ultrapassa as amarras do formato tradicional.
Tem vários momentos de percussão forte, que nascem tanto da bateria como das guitarras, tocadas em "ataques", pancadas de som que definem uma atmosfera nervosa em todo o disco.
Para destacar algumas faixas, que sejam então "How Does the Grass Grow?" e "(You Will) Set the World on Fire", algo perto de um "punk com erudição".
Nas letras, o amor, o mundo, o caos, o passar do tempo. A melhor definição do letrista Bowie foi dado pelo próprio, numa entrevista de 1978: "Não sou Bob Dylan, mas sei um pouco dessa coisa de combinar as palavras".
O produtor Tony Visconti, que trabalhou pela 12ª vez com Bowie, declarou que eles finalizaram 29 faixas durante as gravações. Sem as 17 que saem agora nas duas versões de "The Next Day", sobram 12, suficiente para mais um álbum. Os fãs já estão esperando.
THE NEXT DAY
ARTISTA David Bowie
GRAVADORA Iso Records
QUANTO US$ 12,99 (cerca de R$ 26), na iTunes Store
AVALIAÇÃO ótimo

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1239519-critica-novo-disco-de-bowie-resgata-sonoridade-de-seus-albuns-da-decada-de-1970.shtml

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