domingo, 5 de agosto de 2012

Marilyn Monroe: entenda o fascínio da diva


Marilyn em cena de "O Pecado Mora ao Lado"Divulgação/20th Century Fox
Há exatos 50 anos, em 5 de agosto de 1962, Hollywood perdia aquela que foi uma de suas maiores estrelas, vítima de uma overdose de barbitúricos: Marilyn Monroe.

Loira platinada, dona de lábios carnudos e curvas voluptuosas, a atriz é considerada uma das mulheres mais sensuais de todos os tempos, combinação única de uma beleza estonteante com espontaneidade frágil, que se exprimiam em um sorriso irresistível.


Nascida Norma Jeane, a diva passou por muita coisa até se tornar um sucesso: não conheceu o pai, ficou grande parte de sua infância em orfanatos, sofreu uma tentativa de estupro e, antes de fechar seu primeiro contrato com o estúdio Twentieth Century Fox, em 1946, assinou também o primeiro divórcio – seriam mais dois até o final da vida.

Na tela, porém, tudo isso ficava para trás e Marilyn encantava o público com sua figura brilhante, como na imortal cena do filme “O Pecado Mora ao Lado”, de 1955, em que seu vestido branco é levantado pelo vento da tubulação do metrô. Esse fascínio, além de torná-la famosa, também atormentou a atriz, que até sua morte, aos 36 anos, tentou provar que era muito mais que uma mulher bonita. 

Em seu livro de memórias “Marilyn & Me” (Marilyn e Eu), o fotógrafo Lawrence Schiller, que clicou a beldade nua em 1960, ilustra bem esse sentimento que a devorou. Em uma passagem do volume, ele narra conversa com a estrela sobre sua carreira.  

“Deixe-me perguntar a você, Larry: quantas indicações eu tenho ao Oscar?”, disse Marilyn. "Não sei", admitiu Schiller. "Eu sim”, continuou a atriz. “Nenhuma.”

Para você julgar por si mesmo as qualidades deste grande mito do cinema, o Portal da Band listou alguns filmes que ajudam a entender parte da sedução eterna de Marilyn Monroe. Confira:

Os Homens Preferem as Loiras (1953, Howard Hawks)



O musical tornou Marilyn Monroe uma estrela de primeira grandeza. Nele, a loira fez o papel de uma corista americana que tenta insistentemente casar com um homem rico e ganhar muitos diamantes, “os melhores amigos de uma garota”, como diz a canção mais famosa do longa “Diamonds are a Girl’s Best Friend”.

O Pecado Mora ao Lado (1955, Billy Wilder)


Durante o longa inteiro, o personagem vivido por Tom Ewell, que passa por uma crise no casamento, tem de lutar contra a tentação irresistível representada por Monroe. É neste filme que a diva aparece na clássica cena em que seu vestido é levantado pelo vento do metrô. Precisa de outro motivo para assistir? 

Nunca Fui Santa (1956, Joshua Logan)


Mostrando todo o talento dramático que possuía, Marilyn interpretou no filme a cantora de um café, que vira alvo do amor de um ingênuo cowboy. Por seu trabalho, ela foi indicada ao Globo de Ouro de melhor atriz de musical ou comédia.

Quanto Mais Quente Melhor (1959, Billy Wilder)


O filme é simplesmente o mais importante em que Marilyn atuou. O motivo? Até hoje, a comédia protagonizada por Jack Lemon e Tony Curtis é considerada um exemplo perfeito de como deve ser o humor no cinema. Na história, a dupla se traveste de mulher para escapar da máfia após presenciar um massacre. Durante a fuga, eles acabam se envolvendo com a loira, que aumenta a confusão.

Sete Dias com Marilyn (2011, Simon Curtis)


Apesar de não ser uma obra prima, o filme vale ser visto para se compreender melhor como era a Marilyn por trás das câmeras. Situado na Inglaterra, durante as filmagens de “O Príncipe Encantado”, o longa é protagonizado por Michelle Williams, impecável em sua recriação da diva. 


Fonte: www.band.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe do nosso blog, comentando, compartilhando e deixando o seu recado.

Postagens populares

Total de visualizações de página

Páginas