quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Polícia Rodoviária Federal quer retomar concursos ainda este ano



Na Polícia Rodoviária Federal (PRF) permanece a expectativa do avanço, ainda este ano, dos processos de concursos da área policial e administrativa do departamento. Para a atividade-fim, é aguardada a retomada do concurso de 2009, enquanto que na área de apoio a previsão é de abertura de seleção para cargo de nível médio visando à substituição de terceirizados.

No caso da área administrativa, a PRF já informou que trabalha para que possa realizar o concurso ainda este ano. No fim de agosto, foi encaminhado para a Câmara dos Deputados, em Brasília, o Projeto de Lei 2.205/2011, que, entre outros, cria 260 vagas de agente administrativo (de nível médio, com remuneração inicial de R$3.203,97, já com auxílio-alimentação de R$304), para fins de substituição de terceirizados.

O projeto, que tramita com prioridade, já está em análise na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (passará ainda por outras duas e, sendo aprovada, vai para o Senado).

Apesar do número de cargos criados pelo projeto, a oferta do concurso pode ser maior, já que conforme divulgado pelo Ministério do Planejamento, a PRF precisa substituir 395 terceirizados em situação irregular. O prazo para a substituição vai até o fim de 2012, conforme Termo de Conciliação Judicial (TCJ) firmado entre União e Ministério Público do Trabalho (MPT).

A continuidade do concurso para 750 vagas de policial depende de acordo com a FunRio, organizadora afastada da seleção, para a entrega do banco de dados da seleção, contendo, entre outros a relação dos aprovados nas fases já realizadas, prova objetiva e redação. Também é necessária a obtenção dos recursos financeiros necessários à realização das etapas restantes por meio de uma nova organizadora.

De acordo com a PRF, o objetivo é iniciar a formação dos novos policiais ainda este ano. O concurso foi suspenso em novembro de 2009, devido à fraude no resultado da prova objetiva. Segundo constatou o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) a fraude ocorreu com participação de funcionários da organizadora, mas não invalidou a seleção, já que não houve indícios suficiente de vazamento prévio dos gabaritos ou cadernos de questões

Fonte: Folha Dirigida

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